Obras da unidade já completaram 50% de execução e empregam 350 pessoas. GDF investe R$ 6 milhões no local.
As obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vicente Pires avançam rapidamente e já atingiram 50% de conclusão. Localizada na Rua 10, uma das mais conhecidas da cidade, a UPA já recebeu investimentos de cerca de R$ 6 milhões para as obras de infraestrutura e aquisição de equipamentos médico-hospitalares. Esta é uma das sete unidades que estão sendo criadas na capital federal (confira quadro abaixo).
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) é o responsável pela obra, que tem recursos repassados pela Secretaria de Saúde (SES). O espaço, segundo cálculos do instituto, terá capacidade de realizar até 4,5 mil atendimentos por mês.
Para que a UPA fique pronta, restam a execução do acabamento, rebocos e contrapisos. O revestimento de pisos e paredes e a finalização das instalações (elétricas, hidrossanitária e de gases medicinais) também estão sendo feitos, assim como a urbanização da área externa. A conclusão da obra está prevista para o segundo semestre.
De acordo com a gerente de Obras do Iges-DF, Rita Lourenço, apesar das dificuldades com a pandemia – que afetou o setor da construção civil principalmente com a falta de materiais –, os trabalhos seguem dentro do esperado. Cerca de 350 empregos foram gerados para a execução de todos os novos postos de atendimento.
“Toda edificação de saúde tem algumas particularidades que dificultam um pouco, mas a obra seguiu muito bem”, explica. “Elas necessitam de instalações específicas, como a dos gases medicinais e a de geradores.”
As novas UPAs seguem um modelo básico de estrutura. A de Vicente Pires atenderá urgência e emergência e terá dois leitos para suporte crítico emergencial, seis leitos de observação, um de isolamento, dez poltronas de medicação/inalação e três consultórios. Vai oferecer ainda exames laboratoriais de urgência e raios-X.
Para o administrador de Vicente Pires, Daniel de Castro, esse é um presente para a população. “Com todas as obras e mudanças pelas quais a cidade vem passando, a UPA é a ‘cereja do bolo’”, ressalta. “Como só temos uma Unidade Básica de Saúde, muitos moradores recorriam a Taguatinga e Ceilândia para se tratar. Não será mais preciso”.
Atualmente, a rede pública de saúde do DF conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.
A meta é chegar a 13 unidades ainda em 2021. A empresa terceirizada Civil Engenharia, contratada pelo Iges-DF, é quem toca as obras. O custo estimado para a construção das sete UPAs, incluindo os equipamentos, é de cerca de R$ 46 milhões.
Fonte: Agência Brasília.