A REVIRAVOLTA DA MAGNITSKY: Por que Donald Trump retirou as sanções contra Alexandre de Moraes e o preço que o Brasil agora terá de pagar

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Por Demis Viana — Mundo Secreto

Em uma das mais surpreendentes viradas geopolíticas dos últimos anos, o governo dos Estados Unidos RETIRA Alexandre de Moraes, sua esposa Viviane Barci e o Instituto Lex da lista de sanções da Lei Global Magnitsky movimento que reacende suspeitas profundas sobre pressões, barganhas e rearranjos silenciosos no tabuleiro de poder das Américas.

A realidade é dura, crua e incômoda: não foi um gesto diplomático, não foi benevolência e não foi recuo moral. Foi estratégia. Pressão bruta. Controle hemisférico. E aviso ao Brasil.

A MAGNITSKY FOI RETIRADA, MAS O RECADO FICOU: “BRASIL, VOCÊ É NOSSO”.

Fontes da diplomacia brasileira admitem, nos bastidores, que a retirada da Magnitsky não veio de graça.
Ela veio acompanhada de uma lista de exigências estratégicas que podem redesenhar a política, a economia e até a soberania brasileira no médio prazo.

A nova diretriz americana apelidada de “Doutrina Donroe”, evocando uma Monroe ressuscitada sob o estilo duro e personalista de Donald Trump não deixa espaço para ambiguidades:

O Brasil agora é visto como peça subordinada na engrenagem de segurança dos EUA.

E se não seguir a cartilha, pagará caro. Muito caro.

O CASO MORAES: O QUE NINGUÉM ESTÁ DIZENDO

Quando Trump sancionou Moraes com a Magnitsky, a mensagem foi clara:

“O Brasil não está acima da lei internacional quando prejudica liberdades fundamentais.”

Quando Trump removeu as sanções, a mensagem foi ainda mais clara:

“O Brasil será útil para os EUA. E útil AGORA.”

É aqui que a matéria fica crítica e explosiva.

Porque a pergunta central não é “por que Trump sancionou Moraes?”
A pergunta central é:

Por que Trump DESISTIU tão rápido?

A resposta passa por três camadas ocultas:

PRESSÃO ESTRATÉGICA: O BRASIL É O PORTÃO DA AMÉRICA DO SUL

Depois do realinhamento forçado do México que impôs tarifas contra Brasil, China, Índia e Rússia os EUA precisavam consolidar o segundo pilar do cinturão anti-China nas Américas: o Brasil.

Trump entendeu que:

  • brigar com o STF atrapalhava,
  • sancionar Moraes mobilizava o governo Lula,
  • e manter a Magnitsky ativa criava instabilidade desnecessária
    num momento em que Washington quer controle total sobre a política sul-americana.

Assim, a retirada foi uma moeda de troca.

ATO DE AUTORIDADE: OS EUA MOSTRARAM QUE PODEM TOCAR NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO

Ao revogar as sanções, os EUA mostraram:

“Podemos sancionar um ministro do STF quando quisermos…

e também tirá-lo da lista quando quisermos. Vocês não controlam nada.” Foi uma demonstração fria de poder. Uma humilhação institucional mascarada de diplomacia.

O PREÇO COBRADO: O BRASIL ENTROU NO NOVO EIXO DE SUBORDINAÇÃO

Segundo análises externas e conversas internas a lista de exigências americanas engloba:

Controle americano sobre terras raras brasileiras

EUA exigem prioridade no acesso ao lítio, nióbio, grafite e minerais estratégicos.

Distanciamento da China em infraestrutura crítica

EUA pressionam para que:

  • Huawei saia de 5G,
  • obras e portos com investimento chinês sejam “repensados”,
  • e projetos estratégicos só avancem com aval de Washington.

Cooperação para derrubar a ditadura venezuelana

O Brasil será pressionado a participar de um “cinturão de asfixia diplomática”.

Eliminação de barreiras para Big Tech dos EUA

Meta, Google, Amazon e Tesla terão carta branca para operar com menos regulação.

Transparência eleitoral exigida por Washington

Trump quer supervisão internacional para “garantir legitimidade”.

A FRASE DE DEMIS VIANA:

“A retirada da Magnitsky é o sinal máximo de que o Brasil virou peça. Não jogador, não parceiro. Peça.
E peça substituível.”

“O ministro Moraes saiu da lista, mas o Brasil entrou.
Entrou na lista de países sob tutela geopolítica plena.”

O QUE ESTAVA POR TRÁS DO RECADO DE TRUMP À EUROPA

A fala de Trump “as nações europeias poderiam me ver como líder de fato” não foi uma bravata. Foi aviso.

Como diz Demis Viana:

“O mundo está entrando em uma fase de reagrupamento.
Trump quer liderar não uma América forte, mas um Ocidente inteiro submetido à sua linha.
E isso começa pelo quintal: a América Latina.”

O BRASIL COMO SERVO ESTRATÉGICO

Há quem diga nos corredores:

“O Brasil virou o mordomo geopolítico dos EUA.”

A palavra é forte. Mas o movimento é claro.

Trump:

  • sancionou Moraes,
  • usou o STF como pressão,
  • forçou Brasília a negociar,
  • retirou a sanção quando ganhou o que queria,
  • e agora tem o Brasil como peça chave no novo arranjo hemisférico.

E O RECADO FINAL É FRIO, SIMPLES E PESADO:

“Se o Brasil não seguir a cartilha, a Magnitsky volta.

E volta multiplicada.” A mensagem foi entendida dentro do governo.
Foi entendida no STF.
Foi entendida no Congresso.
E foi entendida por todos os analistas sérios de geopolítica.

O Brasil agora joga em um tabuleiro onde:

  • quem manda é Washington,
  • quem define é Trump,
  • quem obedece é Brasília.

Querendo ou não.

A retirada das sanções contra Moraes NÃO foi vitória.
Foi aviso. Foi negociação dura.
Foi compra de posicionamento estratégico. E foi o início de uma nova etapa:

A era do Brasil sob tutela geopolítica.

Serviçal estratégico, moeda de troca mineral, e peça de contenção anti-China.

Como diz Demis Viana:

“A Magnitsky saiu do nome de Moraes.
Mas entrou no mapa do Brasil.”

Fonte: Demis Viana ” Mundo Secreto”