O nome do deputado distrital Daniel de Castro (PP) voltou ao centro do debate político após decisão judicial que o condenou a pagar R$ 60 mil por críticas feitas a uma aula sobre cultura afro-brasileira em uma escola pública do Lago Sul. A sentença não apenas atinge o parlamentar, mas lança luz sobre uma questão muito maior: até onde vai a liberdade de expressão de um representante eleito pelo povo?
Daniel de Castro não se calou. Indignado com a decisão, o distrital afirmou que sua fala foi realizada no exercício legítimo de sua função parlamentar, protegido pela imunidade material prevista no artigo 53 da Constituição Federal. Essa proteção não é privilégio individual, mas um pilar da democracia: sem ela, qualquer parlamentar que questione práticas em nome da população pode ser silenciado por via judicial.
“Se for para valer essa sentença, então, por coerência, a escola passará a ser também um espaço sagrado para todas as religiões, e não apenas para uma. Minha atuação sempre foi e continuará sendo em defesa das famílias, da educação de qualidade e dos valores que sustentam a nossa sociedade”, afirmou o deputado.
Vejam o vídeo do parlamentar abaixo:
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A controvérsia vai além da sala de aula. Para apoiadores do distrital, o processo contra ele representa uma clara tentativa de calar a voz conservadora dentro da política local. Daniel de Castro se tornou alvo justamente por não se dobrar ao pensamento único, enfrentando críticas, polêmicas e agora até multas pesadas por exercer seu papel de fiscalizador.
A sentença que exige retratação pública nas redes sociais é vista como uma imposição que ultrapassa os limites do razoável. Afinal, quem perde não é apenas o deputado, mas todo cidadão que espera de seu representante coragem para questionar e fiscalizar. Criar um precedente em que a liberdade parlamentar seja cerceada é abrir caminho para um perigoso cenário de intimidação política.
Ao longo de sua trajetória, Daniel de Castro tem se firmado como um defensor incansável da família, da fé e dos valores tradicionais, bandeiras que lhe renderam apoio popular e também a perseguição de setores ideológicos contrários. Sua postura é clara: não se render, não se calar e continuar defendendo o que acredita ser justo para a sociedade.
O caso não é apenas jurídico, mas um divisor de águas no debate democrático. Hoje, Daniel de Castro simboliza não só um parlamentar em julgamento, mas também a resistência contra a tentativa de transformar a imunidade parlamentar em letra morta. Sua luta é, em essência, a luta pelo direito de todos os brasileiros de serem representados com voz firme e sem medo de retaliações.
Fonte: Blog Olhar Digital
