Deputado Daniel de Castro se posiciona como defensor da anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro

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O deputado distrital Daniel de Castro, figura influente na Câmara Legislativa do Distrito Federal, se destacou nas últimas semanas como um dos principais defensores da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Entre os casos que ganharam atenção está o da cabeleireira Maria Aparecida de Souza, condenada a 14 anos de prisão por escrever frases de protesto com batom nas paredes do Congresso Nacional.

Para Daniel de Castro, que sempre pautou seu mandato em valores cristãos e em defesa dos direitos dos cidadãos, a condenação de Maria Aparecida é um exemplo claro de desproporcionalidade judicial. “Estamos diante de uma cidadã que, movida por insatisfação política, cometeu um ato simbólico que não causou dano material significativo. Condená-la a 14 anos de prisão por um gesto assim é algo que precisamos rever”, afirmou o deputado.

O parlamentar tem defendido que muitos dos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro, incluindo Maria Aparecida, foram levados por um sentimento de frustração com o cenário político do país e que, em vez de penas severas, deveriam ter a oportunidade de reabilitação.

“A anistia é o caminho para a reconciliação. Muitos dos que participaram desses atos não representam uma ameaça à sociedade. Eles erraram, mas isso não significa que devem ser punidos de forma tão severa”, defendeu.

Daniel de Castro também destaca que o contexto emocional em que muitas dessas pessoas se encontravam precisa ser levado em consideração, e que a justiça deve atuar com discernimento. “É fundamental que haja um equilíbrio. Não estou dizendo que erros não devem ser corrigidos, mas sim que uma anistia seria uma forma de pacificar e unir o país, reconhecendo o erro, mas também estendendo a mão para a recuperação dessas pessoas.”

Com essa postura, o deputado se posiciona como um dos principais articuladores de um movimento pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Ele já apresentou propostas para discutir o tema no âmbito distrital e vem se reunindo com outros parlamentares em busca de apoio à causa. Para ele, a anistia é não apenas uma questão de justiça, mas uma forma de promover a reconciliação nacional.

“Defender a anistia é defender a possibilidade de reconstruir o país com diálogo e perdão. Precisamos olhar para frente, buscando soluções que unam, e não que dividam ainda mais nossa sociedade”, concluiu Daniel de Castro.

Fonte: Blog Olhar Digital