A nova camisa vermelha lançada pela Seleção Brasileira causou polêmica e indignação entre parte da população, e não passou despercebida pelo deputado federal Júlio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF). Em declaração contundente nas redes sociais, o parlamentar expressou profundo descontentamento com a escolha da cor, considerando-a uma afronta à identidade nacional construída ao longo das décadas em competições internacionais.
Para Júlio Cesar Ribeiro, a introdução da cor vermelha representa mais do que uma simples escolha estética: “É uma aberração diante da história das cores da nossa bandeira, que sempre esteve representada pelo verde, amarelo, azul e branco. O que estão fazendo com o nosso futebol é ideológico”, afirmou.
A crítica do deputado gira em torno do simbolismo político que a cor vermelha carrega no atual cenário brasileiro. “Não podemos permitir que símbolos nacionais sejam tomados por agendas partidárias. A camisa da Seleção não é espaço para ideologias políticas, mas para união e patriotismo”, destacou.
A tradicional camisa canarinho é um dos maiores ícones do Brasil no exterior, carregando glórias desde a Copa de 1958. Para Júlio Cesar, mudar isso é um desserviço à memória esportiva e à cultura nacional. “A camisa da Seleção é símbolo do povo, não de partidos. A politização do futebol é perigosa e divide o que deveria unir.”
A nova camisa vermelha, lançada como uniforme alternativo pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), vem sendo defendida por seus idealizadores como uma homenagem à diversidade e aos povos originários. No entanto, para o parlamentar, “respeitar a diversidade não precisa excluir os símbolos que nos representam historicamente. O vermelho, neste contexto, tem mais de provocação do que de homenagem.”
A polêmica promete se intensificar à medida que a Seleção utilizar o novo uniforme em partidas oficiais. Júlio Cesar Ribeiro já adiantou que pretende levar o debate à Câmara dos Deputados, questionando os critérios adotados pela CBF e exigindo mais responsabilidade no uso de símbolos nacionais.
“Não é só uma camisa. É um símbolo. E símbolos devem ser respeitados”, finalizou o deputado.
Fonte: Blog Olhar Digital.