Melhorias estão em execução em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Gama, Samambaia e Cruzeiro.
“A feira é um equipamento público altamente ligado à cultura da cidade. Infelizmente, esses locais estavam degradados há muitos anos. Por isso trabalhamos para modernizar e oferecer mais conforto e acessibilidade, melhorando a vida das pessoas mais velhas, com deficiência ou com mobilidade comprometida, e crianças, principalmente, que frequentam o local”Fernando Leite, presidente da Novacap
Em todo o Distrito Federal, há 38 feiras permanentes e centros comerciais populares que empregam 17 mil feirantes e são visitados por milhares de brasilienses todas as semanas. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) segue trabalhando na manutenção e reforma das feiras para oferecer espaços com mais infraestrutura e acessibilidade. O investimento para recuperar os equipamentos é de cerca de R$ 30 milhões.
Para este ano, estão previstas cinco entregas de feiras: Núcleo Bandeirante, Gama, Samambaia, Guariroba (Ceilândia) e Cruzeiro. Também no Gama, já foi entregue a Feira do Galpão. O investimento no local foi de R$ 750 mil.
A Feira Permanente do Núcleo Bandeirante, que tem 108 feirantes, recebeu um investimento de R$ 8 milhões. A obra está em andamento. O espaço passa por reforma em toda sua área, que tem 4.505 m², desde a recuperação de todos os boxes e da praça de alimentação até o estacionamento público e as instalações de água, eletricidade, esgoto, drenagem, pluvial e combate a incêndio.
Antônia de Souza, 40 anos, 20 dos quais trabalhando na feira do Núcleo Bandeirante, está feliz com a reforma. A comerciante disse que o que mais a incomoda é o forte calor no período de seca, devido ao telhado baixo, e está contente porque, ao tomar conhecimento do projeto, viu que essa questão será finalmente contemplada na reforma. “Isso aqui no calor é um forno, esquenta muito, é insuportável”, comenta.
Outro que gostou do projeto foi o feirante Lindomar Mazinho, 51 anos. Trabalhando na feira do Núcleo Bandeirante há uma década, ele aguarda a volta dos frequentadores que deixaram de ir ao local desde o início da pandemia de covid-19. “Com a reforma, de acordo com o projeto, será bom demais”, disse.
Na Guariroba, o investimento na recuperação do espaço é de R$ 2,3 milhões. O trabalho começou no início de janeiro. A última manutenção no equipamento foi feita há dez anos, apenas nos banheiros. O projeto de reforma atual inclui substituição de telhas, vasos, torneiras, desentupimento de canaletas de águas pluviais e caixas de esgoto e manutenção das instalações elétricas.
Em Samambaia, a reforma da feira está orçada em R$ 1 milhão e abrange pintura, manutenção no telhado e na calha, recuperação dos banheiros, do piso, revisão hidráulica e elétrica, manutenção das salas da administração e reforma das fachadas.
No Gama, além da Feira do Galpãozinho, já entregue, está sendo reformada também a feira permanente. Nesta, que demandou investimentos de R$ 465,3 mil, foram executados os serviços de pintura dos alambrados, da área interna, reforma dos pilares metálicos, dos banheiros, da iluminação interna, polimento do piso e manutenção do telhado.
A Feira Permanente do Cruzeiro também passa por manutenção. Estão sendo feitos trabalhos de limpeza, conserto de infiltrações, recuperação de grades e portões e de calçadas externas, reparos nos banheiros e pintura interna.
De acordo com a Novacap, as próximas feiras a serem reformadas são as de Brazlândia, São Sebastião, Samambaia, Central de Ceilândia, dos Importados, de Taguatinga, Permanente da QNJ/QNL e do Guará. A unidade permanente da Guariroba, localizada na QNN 38/49 de Ceilândia, também passará por recuperação nas instalações elétricas.
Em 2021, foram entregues as obras das feiras da Candangolândia, M Norte, Riacho Fundo e Riacho Fundo II. “A feira é um equipamento público altamente ligado à cultura da cidade. Infelizmente, esses locais estavam degradados há muitos anos. Por isso trabalhamos para modernizar e oferecer mais conforto e acessibilidade, melhorando a vida das pessoas mais velhas, com deficiência ou com mobilidade comprometida, e crianças, principalmente, que frequentam o local – além da padronização, que é muito importante”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite.
Fonte: Agência Brasília.