Nos últimos anos, teorias sobre a possível fuga de Adolf Hitler para a Argentina após a Segunda Guerra Mundial têm ganhado novo fôlego com a divulgação de documentos desclassificados. Clayton Morris, um conhecido jornalista investigativo, expôs recentemente arquivos que teriam sido trazidos à tona por Javier Milei, presidente argentino, revelando detalhes até então pouco explorados sobre a fuga do ditador nazista, também conhecido como “Bigode”, para a América do Sul.
Fuga para a Argentina: A Conexão Bariloche e Submarinos Nazistas
De acordo com os documentos apresentados, Hitler teria escapado da Alemanha em 1945, utilizando uma rota subterrânea que lhe deu acesso a submarinos de fuga, evitando assim a captura pelas forças russas e aliadas. Morris menciona que o líder nazista teria se estabelecido em Bariloche, no sul da Argentina, uma região isolada e montanhosa. Essa área estratégica serviria de ponto de conexão com a Antártida, onde supostamente estaria localizada a misteriosa base 2011, ligada ao Terceiro Reich.
Essa base, até agora envolta em teorias conspiratórias, teria sido utilizada como um ponto de reabastecimento e apoio a operações nazistas pós-guerra, sugerindo que Hitler e outros membros do alto escalão do Reich teriam conseguido escapar para continuar suas atividades em segredo.
A Confissão de Stalin e os Arquivos do FBI
Documentos desclassificados pelo FBI parecem corroborar a teoria de que Hitler viveu na Argentina até meados da década de 1960, quando teria falecido. A alegação de que o corpo encontrado no bunker em Berlim não pertencia ao ditador também encontra eco na confissão de Joseph Stalin, líder da União Soviética, que em mais de uma ocasião teria afirmado acreditar que Hitler não havia morrido no final da guerra.
A revelação de que Hitler viveu por cerca de duas décadas na América do Sul ao lado de um grupo de oficiais nazistas é um golpe na narrativa histórica oficial. O impacto desses arquivos cria uma nova perspectiva sobre o destino do Terceiro Reich e suas operações fora da Europa.
Filhas Secretas e o Programa Nuclear Argentino
Entre os documentos revelados, há também indícios de que Hitler teria gerado duas filhas durante sua permanência na Argentina. Embora os nomes dessas descendentes permaneçam envoltos em mistério, a especulação mais controversa é a de que uma delas poderia ser Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina. Embora não haja provas concretas, a mera hipótese tem levantado muitas discussões nos meios políticos e acadêmicos.
Além disso, a Argentina começou seu próprio programa nuclear de fusão na época, supostamente com a ajuda de cientistas nazistas. Muitos desses cientistas, que escaparam para a América do Sul após o colapso do Reich, também teriam sido transferidos para os Estados Unidos como parte de operações secretas do governo americano.
Nazistas nos EUA: A Infiltração e a Obsessão Americana pelo Comunismo
O impacto da fuga de Hitler e seus aliados não se limitou à Argentina. Documentos da CIA indicam que, ao longo dos anos, muitos desses nazistas se infiltraram nas estruturas de poder dos Estados Unidos, tanto no Partido Democrata quanto no Partido Republicano. Esse grupo teria influenciado o conservadorismo americano e o movimento neoconservador, criando divisões internas que ainda ressoam na política dos EUA hoje.
A obsessão americana pela infiltração comunista, segundo os documentos, também foi em parte uma resposta à crescente presença de ex-nazistas no establishment militar e de inteligência dos Estados Unidos. A influência desses elementos foi tão profunda que, segundo Larry Joe Hancock, autor de “O quebra-cabeças de Oswald”, o que conhecemos como o “Estado Profundo” (Deep State) americano nada mais é do que a continuação dessa infiltração nazista.
Conclusão: Uma Nova Perspectiva sobre a História do Século XX
As revelações trazidas por Clayton Morris e Javier Milei abrem novas discussões sobre o destino de Adolf Hitler e seus colaboradores após a Segunda Guerra Mundial. Se esses documentos estiverem corretos, o impacto das operações nazistas não terminou com o colapso do Terceiro Reich, mas continuou secretamente na Argentina e nos Estados Unidos, moldando parte da história política do Ocidente.
As conexões entre os eventos passados e as atuais dinâmicas políticas globais continuam a ser um campo fértil para investigações, trazendo à tona segredos que, por muito tempo, foram escondidos nas sombras dos arquivos confidenciais.
Fonte: Demis Viana “Mundo Secreto” Blog Olhar Digital.
