Ibaneis Rocha coloca inteligência da PCDF à disposição do Rio após operação policial mais letal da história do estado

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), colocou a inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) à disposição do Estado do Rio de Janeiro, em um gesto de cooperação entre as forças de segurança pública após a operação policial mais letal da história do Rio, que resultou em 132 mortos e quatro policiais assassinados.

Ibaneis conversou por telefone com o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), oferecendo apoio técnico e estratégico da corporação brasiliense.

“Eu coloquei à disposição dele a inteligência da PCDF. A PCDF trabalha muito bem nesta área”, afirmou Ibaneis Rocha em entrevista ao portal Metrópoles.

Segundo o governador, a ideia é fortalecer a integração entre os estados diante da complexidade do crime organizado e das recentes ações de alto impacto no território fluminense. Ele destacou ainda que a medida visa contribuir com informações e metodologias investigativas que possam auxiliar na identificação de lideranças e no rastreamento de organizações criminosas.

A vice-governadora Celina Leão (PP) representará o Distrito Federal na reunião marcada para esta quinta-feira (30/10), que contará com a presença de Cláudio Castro e outros governadores, além de membros do governo federal. O encontro pretende discutir novas estratégias nacionais de enfrentamento ao tráfico e à violência urbana.

A megaoperação policial que motivou o gesto de solidariedade do governo do DF teve como alvo traficantes nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), 132 pessoas morreram durante os confrontos, e 81 foram presas. Quatro policiais foram mortos na ação, que contou com intenso aparato bélico, incluindo bombas lançadas por drones.

A decisão de Ibaneis Rocha reforça o compromisso do Distrito Federal com a cooperação interinstitucional e o combate ao crime organizado em nível nacional, demonstrando que o enfrentamento à violência exige união entre estados e integração das forças de segurança.

Fonte: Blog Olhar Digital