Navarone Garcia e a mãe, Priscilla Presley

0
695

Filho brasileiro de Priscilla Presley, Navarone Garcia diz que aprendeu português em aplicativo e procura casa no Brasil.

Músico, que é filho da viúva de Elvis Presley com brasileiro, descobriu ascendência há seis anos e desde então tem feito uma imersão em suas raízes latinas.

Por Marina Bonini (@marina_bonini).

Navarone Garcia, filho de Priscilla Presley, viúva de Elvis Presley, teve uma reviravolta em sua vida seis anos atrás ao receber uma mensagem de um primo pelo Instagram e descobrir a ascendência brasileira por parte paterna, o produtor brasileiro Marco Garibaldi. Nascido na Califórnia, nos Estados Unidos, o vocalista da banda Them Guns buscou, há um ano e meio, a ajuda de um aplicativo para aprender português. Na entrevista, ele fala ainda sobre a relação com a sobrinha, Riley Keough, atriz e cantora que interpreta Daisy Jones na série Daisy Jones & The Six.

*Navarone Garcia.

Em Curitiba, viúva de Elvis Presley reencontra o filho que tem com brasileiro
“Nasci nos Estados Unidos. Não tive contato algum com minha origem brasileira até seis anos atrás. Meu pai me falava que a minha família era italiana. Conheci os meus parentes brasileiros depois que meu primo me achou no Instagram. Quando eu descobri minha família brasileira, meu pai disse ‘esquece meu número’. Falo português há um ano e meio. Usei um aplicativo para aprender e falar com meus seguidores no Instagram também ajudou”, explica ele.

Recentemente, Navarone passou uma temporada em Curitiba, onde passeou com a mãe. Aos 36 anos, ele procura agora uma casa para morar no Brasil. “Foi muito legal! Ela já tinha ido para Curitiba 36 anos atrás. Ela amou. Fui para a Ópera de Arame e para uma festa de aniversário do meu tio. Nunca morei no Brasil, mas gostaria. Estou inclusive procurando uma casa aqui”, revela.

Navarone tem uma base de fãs brasileiros grande e diz que tem descoberto a musicalidade brasileira. Ele já prepara um trabalho em português e sonha em tocar no Rock in Rio.

“Meus seguidores do Brasil são os melhores. Eu amo eles. Estou fazendo um projeto com meu melhor amigo brasileiro em São Paulo, Ivan Busic, que é um músico da banda Dr. Sin. Quero criar uma banda com ele e cantar músicas em inglês e português. Nosso sonho é tocar no Rock in Rio”, adianta ele, que na entrevista exclusiva para quem fala ainda da relação com o legado de Elvis, primeiro marido de sua mãe, a morte da irmã Lisa Marie Presley e o desafio que encontrou imprimir seu estilo.

O que acha que herdou do seu lado brasileiro?

A ansiedade (risos).

Como foi recebido por seus parentes brasileiros?

Minha família foi incrível ao me receber. Tanto que prefiro estar aqui agora. Esta cidade é a mais incrível. Todos são muito calorosos e amorosos.

E adaptação em relação à culinária brasileira como tem sido?

Eu amo pão de queijo, churrasco, pastel, empadinhas e moqueca. A primeira vez que experimentei brigadeiro, achei doce demais, mas agora amo também.

Como foi começar a sua carreira musical com todo esse peso que o legado da sua família tem e encontrar o seu próprio estilo?

Foi muito difícil porque as pessoas sempre querem comparar. E sempre acham que minha carreira foi fácil por causa disso, mas a verdade é o oposto, foi muito difícil.

Você não é filho do Elvis, que foi o primeiro marido da sua mãe, mas é difícil não associar sua vida a dele. Ele te influenciou de alguma forma?

Quando era criança, meu pai tinha inveja e não queria que fosse uma coisa que minha mãe falasse sobre. Fui descobrindo suas músicas mais tarde na minha vida.

Outra referência musical em sua família foi a sua irmã Lisa Marie Presley. Como era a sua relação com ela e qual legado ela te deixou?

Para ser honesto, nós nos dávamos bem quando não conversávamos. Mas tenho uma boa relação com as filhas dela, a Riley (Keough) em especial.

Você como tio tem ajudado seus sobrinhos no processo de luto das sobrinhas?

Muitas coisas estão mudando agora. Eu sempre estarei aqui se elas precisarem. Riley é minha sobrinha desde que eu era pequeno. Então nossa conexão sempre foi forte.

Fonte: Revistaquem.