A Agência Brasília apresenta os 15 espaços diferentes de cada unidade e suas respectivas funções.
O Governo do Distrito Federal (GDF) está construindo sete Unidades de Pronto Atendimento (UPA), das quais quatro já foram inauguradas: uma em Ceilândia, uma no Paranoá, uma no Gama e no Riacho Fundo II. A Agência Brasília visitou a UPA Ceilândia II nesta quarta-feira (3) para mostrar como funciona esse tipo de unidade, que está entre a Unidade Básica de Saúde (UBS) e o hospital na escala de atendimento à população.
Inaugurada em 24 de setembro, no primeiro mês, a UPA Ceilândia II realizou mais de 5,5 mil atendimentos, sendo cerca de 2 mil atendimentos de urgência e 3 mil atendimentos médicos. Mensalmente, o número de acolhimentos com classificação de risco ultrapassa os 3,1 mil.
As novas UPAs construídas pelo GDF seguem o mesmo padrão. Todas têm capacidade de atender 4,5 mil pessoas por mês e possuem mais de 154 profissionais para atender a comunidade, incluindo médicos. enfermeiros, laboratoristas e administrativo. Elas possuem também sala para exames de raio-x e laboratório para exames gerais. O investimento médio nas novas unidades é de R$ 6,5 milhões.
Além das unidades no Gama, Paranoá, Riacho Fundo II e Ceilândia, nos próximos meses, o GDF se prepara para entregar UPAs em Planaltina, Brazlândia e Vicente Pires.
Enquanto acompanhava o fluxo de atendimento na UPA Ceilândia II, a reportagem conversou com Joana Darc, de 65 anos. Ela levou a mãe Maria Antônia Prota, de 89 anos, para ser atendida após sofrer um corte no pé. Joana aprovou a inauguração da UPA e o atendimento na unidade.
“Vai ser muito bom para nós ter essa unidade perto de casa, a população estava precisando demais. A estrutura é ótima, estão de parabéns”, elogiou Joana Darc.
As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais.
Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, e não a ordem de chegada. Se você ainda tem dúvida de quando deve procurar uma UBS, UPA ou hospital, clique aqui.
“Ela vem para uma área que já buscava esse tipo de atendimento, uma área carente, e chega para atender 4,5 mil usuários, desde situações leves até situações graves. Essa UPA chega para desafogar hospitais e trazer qualidade no atendimento, além de fazer um diagnóstico melhor. É fundamental essa UPA hoje do Setor O, que atende inclusive outras regiões que não eram assistidas”, comenta o gerente da UPA, Flávio Amorim.
Conheça, a seguir, a estrutura da UPA Ceilândia II.
Recepção
Ao entrar na UPA, o usuário retira uma senha no painel eletrônico para ser acolhido na triagem e classificado de acordo com classificação do enfermeiro atendido na triagem. Em seguida, retorna à recepção para fazer seu cadastro e ser atendido em seguida. O local conta com cadeiras, banheiros adaptados e Wi-Fi grátis à disposição.
Sala Verde
Com 10 poltronas, o espaço é destinado a pacientes de casos mais leves, medicações rápidas e observação e um atendimento mais rápido de ser liberado. É também onde eles recebem medicação. A sala conta com quatro técnicos e um enfermeiro.
Sala Amarela
Destinada a pacientes que aguardam resultados de exames, pareceres ou precisam ser observados por um período maior de tempo. Nela há seis camas e um leito de isolamento. A sala conta com um médico, um enfermeiro e dois técnicos de enfermagem 24h por dia.
Sala Vermelha
Possui dois leitos e é destinada a pacientes graves. Conta com um médico, um enfermeiro e dois técnicos de enfermagem 24h por dia. A sala dispõe de ventiladores de última geração, desfibriladores, camas com balança de pesagem, eletrocardiograma, bombas de infusão e outros equipamentos.
Sala de assistente social
Fundamental no acolhimento de pacientes usuários de drogas, com transtorno social, de pessoas carentes, entre outras que que apresentem situação vulnerável. Funciona todos os dias da semana, de 7h às 19h.
Consultórios
As novas UPAs do DF dispõem de três consultórios e sala de espera entre os consultórios.
Sala de eletrocardiograma
Destinada para realização de exame de eletrocardiograma (ECG) para examinar pacientes.
Sala de coleta
Local onde é coletado sangue do paciente, conta com duas poltronas.
Sala de raio-x
Embora o Ministério da Saúde não exija que as UPAs tenham uma sala de raio-x, as novas unidades construídas pelo GDF possuem equipamento e equipe capacitada. Elas são equipadas com equipamentos de última geração. Funciona 24h por dia, onde são feitos em média 15 exames por dia.
Laboratório
Onde são analisados os materiais. Possui refrigerador, microscópio, centrífuga, contador de células e outros equipamentos. Onde são analisados os materiais. Possui refrigerador, microscópio, centrífuga, contador de células e outros equipamentos.
Farmácia
Equipada com sedativos, testes rápidos e medicamentos para atendimento. Conta com um farmacêutico e um auxiliar de enfermagem 24h por dia.
Tanque de oxigênio
Onde fica armazenado o oxigênio para atender os pacientes. Há também uma sala onde fica armazenada a central de oxigênio com cilindros de backup e de transporte cilindros de oxigênio
Sala de vácuo, oxigênio e ar comprimido.
Neste espaço ficam as máquinas de última geração com capacidade para atender a todos os pacientes com os insumos necessários.
Gerador de energia
A UPA também dispõe de gerador e Nobreak de energia para em caso de falta de energia.
Posto policial
A segurança é feita dentro da UPA e no perímetro dela, para cuidar de pacientes e do patrimônio.
Fonte: Agência Brasília.