Rodrigo Delmasso, Secretário da Família e Juventude do Distrito Federal, comentou o caso envolvendo Claudia Raia de forma contundente

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“Trata-se de uma violação gravíssima aos direitos das crianças. O ECA é claro ao estipular que a proteção da criança deve ser absoluta, e o que vimos foi uma figura pública influente subverter essa proteção, ao introduzir uma criança de 12 anos a um objeto com conotação sexual. Isso é inadmissível.”

Ele acrescentou: “O artigo 241-D do ECA é claro ao tratar da proibição de aliciamento ou estímulo de práticas inadequadas com crianças, e o que estamos observando neste caso é justamente a transgressão desses limites. A sexualidade, embora importante, deve ser abordada dentro de parâmetros adequados à faixa etária e desenvolvimento emocional da criança.”

Delmasso destacou a influência social da atitude de Raia: “Esse tipo de conduta por parte de uma figura pública cria um precedente perigoso, sugerindo que não há limites claros entre o que é adequado ou não para crianças. Isso confunde a sociedade e enfraquece a proteção garantida por lei às nossas crianças. O que está em questão aqui não é apenas um ato isolado, mas a possível normalização de comportamentos que colocam em risco o desenvolvimento das novas gerações.”

Em relação às consequências, ele foi enfático: “A legislação é clara quanto à proteção integral da criança, e este caso precisa ser tratado como tal. Não podemos permitir que atos como esse passem impunes ou sejam relativizados pela fama de quem os comete.”

Por fim, Delmasso sublinhou os impactos psicológicos e a importância da preservação da infância: “Estamos lidando com uma questão de desenvolvimento psicológico. Introduzir uma criança a um objeto sexual, mesmo sob o pretexto de autoconhecimento, ultrapassa os limites da educação saudável e responsável.”

Fonte: Blog Olhar Digital.