SEDES apresenta ao Ministério Público do DF ações na área social

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Objetivo foi esclarecer ao MP pontos sobre as medidas adotadas para minorar os efeitos da pandemia na população vulnerável.

Mais de 600 vagas de acolhimento serão criadas nos próximos dias no DF

Com o objetivo de contextualizar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em relação às ações prioritárias em meio à pandemia da covid-19, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) participou de reunião com representantes da entidade, nesta terça-feira (23). Entre os temas abordados, destacaram-se a ampliação dos atendimentos nas unidades da secretaria e a oferta de serviços e programas à sociedade.

O ponto principal foi a ampliação das vagas de acolhimento institucional para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Abrimos duas casas de passagem nesse fim de semana”, relatou a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama, Mayara Noronha Rocha. “Mais duas serão inauguradas nas próximas semanas e mais oito ainda neste semestre, sem falar de três repúblicas exclusivas para o público LGBTQ+”. De acordo com a gestora, serão mais de 600 vagas de acolhimento criadas no DF nos próximos dias.

140pessoas, em média, têm demandas atendidas em cada mutirão organizado pela Sedes

Um dos pontos ressaltados na reunião foi a busca de estratégias para fortalecimento no preenchimento e atualização do Cadastro Único (CadÚnico). Representantes da Sedes citaram a ampliação do serviço com a inclusão de postos nas sete agências do Na Hora, por meio de uma parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).

Além disso, desde o ano passado, têm sido organizados mutirões com essa finalidade. Equipes de entrevistadores passam o sábado nas regiões de maior demanda para desafogar solicitações há muito tempo travadas. Samambaia, Planaltina e Ceilândia foram algumas das localidades contempladas. Em média, cerca de 140 pessoas são atendidas em cada uma dessas ações.

Atuação conjunta

O procurador José Eduardo Sabo Paes fez questão de parabenizar a parceria com a Sejus. “É uma metodologia necessária, principalmente pelo fato da proximidade da Sedes com as pastas que atuam diretamente com o cidadão”, ressaltou, ao citar a atuação em conjunto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), quando a capacitação de servidores do órgão voltado à área agrícola proporcionou a inscrição de aproximadamente 280 produtores rurais no CadÚnico.

Mais de 200 servidores foram capacitados para esse serviço; e, por meio de uma portaria já assinada e em vias de ser publicada, equipes também da Sejus vão obter o conhecimento necessário para fortalecer o atendimento.

Durante o encontro, foram ainda debatidas questões como ampliação do programa Cartão Prato Cheio, construção de restaurantes comunitários em áreas de grande demanda, mais nomeações de pessoas aprovadas no concurso público e fortalecimento do atendimento nas cidades. “Todas são pautas do cotidiano da Sedes, as quais estamos trabalhando diuturnamente para viabilizar, como já conseguimos em relação à última leva de convocação de novos servidores”, ressaltou Mayara Noronha Rocha.

Na pauta, ficou definido que a secretaria vai encaminhar ao MPDFT uma lista de prioridades de vacinação. Serão indicados servidores dos centros Pop e da abordagem social de rua, entre outros. O objetivo é apoiar a pasta na imunização do público interno.

Centros de convivência

“Temos 1.600 famílias sendo acompanhadas, e a nossa meta para este ano é ampliar para 3.200 famílias, justamente por entender que a primeira infância é uma fase que merece atenção do governo”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Desde o início da pandemia, os centros de convivência adaptaram a atuação junto aos grupos intergeracionais. Os educadores sociais optaram por atividades remotas, por meio das quais trocam conhecimento e experiência com os educandos em lives, atividades on-line e afins.

A medida foi fundamental para os inscritos no programa Caminhos da Cidadania. Os jovens de 15 a 17 anos tiveram metodologias diferenciadas de oficinas, o que garantiu a continuidade do pagamento da bolsa mensal de R$ 190 à qual têm direito.

A promotora de Justiça Luísa de Marillac incentivou a continuidade do serviço, principalmente com o público infantil. “Para muitas crianças, essa é uma das principais atividades para seu desenvolvimento, então é fundamental manter essas estratégias para garantir a oferta desse serviço”, frisou.

A secretária de Desenvolvimento Social explicou ainda que a secretaria tem atuado, de forma remota, na condução do programa Criança Feliz Braziliense. “Temos 1.600 famílias sendo acompanhadas, gestantes, crianças de até 6 anos, e a nossa meta para este ano é ampliar para 3.200 famílias, justamente por entender que a primeira infância é uma fase que merece atenção do governo”, assegurou.

Fonte: Agência Brasília  / Sedes.