Primeiras unidades de aparelhos foram distribuídas nessa sexta-feira (11/12). Expectativa é atender até 750 pessoas.
Pacientes com diabetes tipo 1 começaram a receber da Secretaria de Saúde, nessa sexta-feira (11/12), sensores que substituem as tradicionais picadas para monitorar a glicose. Para ter acesso gratuito a um dos aparelhos, é preciso recomendação de um médico e se encaixar nos critérios da pasta.
Por enquanto, os aparelhos serão entregues apenas no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) e no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa é de que, com o tempo, outros locais que tratam diabéticos também possam entregar os aparelhos e cerca de 750 pessoas sejam atendidas.
O sensor é pequeno, descartável e à prova d’água, que fica constantemente no braço do paciente por 14 dias, preso por um adesivo. Por meio de um aparelho recarregável é feita a leitura para transmitir os dados ao médico.
Além da glicemia do momento, o sistema também informa a tendência de glicose. É capaz ainda de armazenar dados coletados nos últimos 90 dias. Pelo menos sete escaneamentos ao longo do dia devem ser realizados.
Entregas
No momento, a prioridade é para os casos mais críticos, além de gestantes e crianças de até 7 anos. O tipo 1 da doença foi escolhido, pois os pacientes apresentam um quadro mais complexo de tratamento. Normalmente, são pessoas que precisam aplicar insulina até quatro vezes por dia, além de monitorar por mais vezes as taxas de glicemia no sangue.
Uma vez indicado o aparelho pelo médico, ele responde ao questionário eletrônico, preenche um relatório e o paciente encaminha esses documentos por e-mail para análise e aguarda até ser selecionado.
Quando for chamado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre a funcionalidade do aparelho, assinando um termo de compromisso para, então, buscar os sensores no Cedoh e no HRT, que devem ser trocados de 14 em 14 dias.
Fonte: Metrópoles.
