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DANIEL DE CASTRO AVISOU PRIMEIRO: DOCUMENTOS REVELAM QUE O DISTRITAL JÁ COBRAVA EXPLICAÇÕES SOBRE CAPPELLI DESDE JUNHO

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Escândalo explode no Senado, mas o primeiro alerta partiu do DF: possível uso eleitoral da ABDI, irregularidades na jornada funcional e suspeita de máquina pública operando pré-campanha

O caso envolvendo Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), tomou proporções nacionais após denúncias no Senado sobre um suposto esquema de comunicação paralelo, uso indevido de servidores, e promoção político-eleitoral antecipada.

Mas documentos oficiais revelam um ponto-chave ignorado até agora:
quem levantou o primeiro alerta foi o deputado distrital Pastor Daniel de Castro ainda em junho de 2025.

OFÍCIO DE JUNHO: O PRIMEIRO SINAL DE ALERTA

Em 20 de junho de 2025, o parlamentar enviou ao ministro Geraldo Alckmin o Ofício nº 239/2025 – Gabinete Dep. Pastor Daniel de Castro, solicitando, com base na Constituição Federal e na Lei de Acesso à Informação, toda a documentação de frequência e jornada de trabalho de Cappelli.

O motivo era direto e gravíssimo:

Cappelli aparecia frequentemente em vídeos gravados em vias públicas do Distrito Federal, em pleno horário de expediente, com forte conotação eleitoral.

O distrital, comprometido com a fiscalização de recursos e servidores públicos, exigiu do governo federal:

  1. Folha de ponto do presidente da ABDI;
  2. Registros de frequência eletrônicos ou analógicos;
  3. Autorizações de trabalho externo, deslocamentos oficiais ou compensações de horário;
  4. Justificativas ou documentos correlatos que comprovassem o cumprimento da jornada funcional.

No documento, Daniel de Castro reforçou:

“O pedido tem caráter meramente fiscalizatório, em respeito à transparência e à boa gestão da coisa pública.”

O alerta estava dado e ignorado.

SEGUNDA COBRANÇA: OUTUBRO E A PROVA DE QUE O PROBLEMA PERSISTIA

Em outubro, o gabinete do distrital reiterou o pedido ao ministro, indicando que nenhuma resposta satisfatória havia sido apresentada e que o comportamento de Cappelli gravando conteúdos eleitorais durante o expediente continuava.

O deputado reforçou novamente os princípios constitucionais de publicidade, moralidade e eficiência, mostrando que a preocupação era constante e sustentada por fatos.

O BUNKER POLÍTICO DA ABDI: A DENÚNCIA QUE EXPLODIU NO SENADO

Meses depois, o que Daniel de Castro apontava silenciosamente começou a emergir em Brasília como um escândalo.

A senadora Damares Alves protocolou requerimento exigindo explicações formais de Alckmin sobre denúncias de que a ABDI teria abrigado um “bunker político” um suposto núcleo de comunicação clandestino operado por servidores pagos com dinheiro público para impulsionar a imagem de Cappelli e atacar adversários.

Segundo relatos internos, essa estrutura produzia:

  • conteúdo digital para promoção pessoal,
  • análises de adversários,
  • interações manipuladas com eleitores,
  • ataques coordenados a parlamentares.

O suposto esquema envolveria uso de instalações, tempo de servidores e recursos materiais da ABDI, o que, se confirmado, constitui:

  • improbidade administrativa,
  • abuso de poder político,
  • crime eleitoral,
  • e até peculato, com pena de 2 a 12 anos.

A LEI É CLARA — E O RISCO É REAL

A junção dos elementos vídeos gravados durante expediente, possível utilização da máquina pública e operação de comunicação irregular cria um cenário explosivo:

Improbidade Administrativa

Perda do cargo, suspensão de direitos políticos e multas elevadas.

Crimes Eleitorais

Multas severas e possível inelegibilidade.

Peculato (Art. 312, CP)

Reclusão de até 12 anos.

Violação da LAI

Se houver omissão ou sonegação de informações solicitadas por autoridade fiscalizadora.

DANIEL DE CASTRO: O PARLAMENTAR QUE AGIU ANTES DE TODOS

Agora, com o escândalo nacional instalado, ganha força o registro documental:
Daniel de Castro foi o primeiro a agir.

Foi ele quem:

  • percebeu o padrão de comportamento,
  • notificou o governo federal,
  • acionou a Lei de Acesso à Informação,
  • cobrou transparência,
  • e apontou a possível utilização do tempo de expediente para ações políticas.

Hoje, diante do caos envolvendo a ABDI, seus ofícios antes ignorados se tornam peça-chave na reconstrução da linha do tempo do caso Cappelli.

Como diz o ditado:

Quem avisa, amigo é.

E neste caso, o amigo do dinheiro público, da transparência e da legalidade foi Daniel de Castro.