Hoje, já podemos visualizar um cenário bem otimista em relação ao número de pacientes contaminados pela Covid-19, que evoluem para quadros clínicos mais graves, necessitando de internação hospitalar.
As boas práticas adotadas pelo Governo do Distrito Federal podem ser apontadas como fator decisivo neste momento, como é o caso do processo de imunização, que tem acontecido de forma ágil, além das diretrizes para controle de aglomerações e boas práticas sanitárias.
Assim, esse conjunto de fatores, estão contribuindo para a estabilidade normal do registro óbitos e causas naturais de morte.
No auge da pandemia, vários pacientes que já possuíam outras comorbidades em âmbito hospitalar acabavam contraindo a covid, o que em muitos casos, resultava no óbito.

Agora, no que se refere a mudança no comportamento das causas de morte nos últimos meses. A nossa reflexão alcança o pensamento de que, os pacientes portadores de doenças crônicas de natureza cardíaca ou pulmonar, deixaram de realizar o acompanhamento ambulatorial adequado durante o auge da pandemia, o que colabora significativamente para complicações futuras e ainda, há pacientes que desenvolveram sequelas pós Covid.
Da mesma forma, observamos ainda o crescimento de pacientes com insuficiência renal crônica e complicações por descompensamento glicêmico.
Fonte: Doutor Paulo/Kalyne.