O Brasil parece estar passando por uma “modernização militar às avessas”. Enquanto outros países investem em caças de última geração, submarinos nucleares e armamento de alta precisão, nossas Forças Armadas, segundo o próprio ministro da Defesa, José Múcio, estão quase que na base do improviso: “Só temos 30 dias de munição. declarou.
A frase caiu como uma bomba (ironicamente, talvez a única que ainda reste no estoque), escancarando a situação precária das Forças Armadas. Falta combustível, falta munição e, se o aperto continuar, vai faltar até papel para imprimir comunicados oficiais.
Nas redes sociais, a fala do ministro rapidamente virou motivo de piada. A comparação inevitável foi a cena que circula junto com a declaração: um cidadão armado com um estilingue, possivelmente representando o novo “projeto estratégico” do governo Lula para equipar os quartéis. Afinal, se faltar bala, o jeito vai ser treinar soldados para acertar pedrinhas com mira certeira.
A verdade é que, em meio a discursos de crescimento econômico e superávit camuflado, a situação das Forças Armadas mostra que a conta não fecha. O país que gasta bilhões em fundo partidário e em viagens presidenciais parece não ter verba para abastecer um tanque de guerra. Resultado: o blindado pode até estar bonito no desfile de 7 de setembro, mas se precisar sair do quartel em emergência, corre o risco de parar no primeiro posto por falta de gasolina.
Especialistas em defesa afirmam que a fala do ministro é um alerta gravíssimo. Mas, no Brasil da “narrativa oficial”, fica a dúvida: será que a crise é mesmo tão séria, ou é apenas mais um reflexo da tentativa do governo de esconder a fragilidade econômica atrás de discursos otimistas?
Enquanto isso, os brasileiros já imaginam a cena: em caso de ataque estrangeiro, nossos generais dando ordem de prontidão com estilingues, bodoques e quem sabe até bolinhas de gude. O problema é que, ao contrário do discurso governista, isso não tem nada de engraçado.
Mas no fundo, parece que o governo Lula já encontrou a solução: se o inimigo insistir em voltar depois dos 30 dias de munição, é só convidá-lo para uma roda de samba no Alvorada. Afinal, festa e narrativa, pelo menos, não faltam.
Fonte: Blog Olhar Digital