Enquanto o governador trabalha forte para a sua reeleição, o senador Reguffe (Podemos), que em tese seria o seu maior adversário, continua patinando sem saber o que quer.
Sem dinheiro para a campanha
O partido do senador, pelo qual se filiou em setembro de 2019, após ter ficado três anos sem partido, não deseja gastar dinheiro do fundo partidário em candidaturas para o Executivo.
A estratégia da legenda é concentrar maior parte dos recursos para eleger ou reeleger deputados e senadores visando o fortalecimento da bancada.
Dirigentes do Podemos pontuam que o melhor caminho para Reguffe e, ao mesmo tempo, para legenda é a reeleição dele.
Posição desconfortável
O rumo de Reguffe, para o próximo ano, ainda é uma incógnita. A posição partidária deixa o senador em situação desconfortável.
Ele não sabe se continua no Podemos ou se retorna ao PDT, seu antigo partido por onde se elegeu em 2014 e saiu em 2017. A volta de Reguffe ao partido trabalhista está sendo articulada pelo deputado distrital Reginaldo Veras (PDT).
Candidatura sem ânimo
O senador Izalci Lucas (PSDB), que se autodeclara pré-candidato a governador, desde a sua última eleição, em 2018, continua sem ânimo em meio aos próprios tucanos pelas dificuldades que o senador tem enfrentado para montar uma aliança partidária com vistas ao pleito eleitoral do próximo ano.
Mesmo assim, o senador segue insistindo nas conversações dentro e fora do seu partido para viabilizar a sua candidatura ao Buriti, tema que pretende debater na reunião do PSDB DF, que ocorrerá domingo (04).
Em tempo: a reunião dos tucanos de domingo tem o objetivo de tratar das prévias do partido para a escolha de seu candidato às eleições para a presidência da República em 2022.
A reunião contará com a participação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Disputa as prévias, além de Leite, o governador de São Paulo, João Dória, o senador Tasso Jereissati e Arthur Virgílio, prefeito de Manaus (AM).
Terceira Via
A chamada “terceira via”, que será encabeçada por Reguffe, caso migre para o PTD, continua batendo cabeça para a formação do projeto majoritário.
Aliados como Eliana Pedrosa, Rogério Rosso e Alírio Neto, que por fim fizeram parte de um grupo em meados de 2018 , estão sem partidos atualmente.
E Leila?
Bom, a senadora Leila do Vôlei (PSB) se é que realmente pretende se desgastar com uma candidatura ao Buriti, terá que seguir as diretrizes do seu partido no campo nacional. É cada vez mais visível a aliança entre o PSB e PT com o objetivo de garantir um palanque a Lula nos estados. O DF está no pacote.
A situação levou até mesmo o experiente e ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) a desistir de uma candidatura de deputado federal. Ele deve optar por uma das 24 vagas de deputado distrital.
Fonte: RADARDF.
