Promovidas pela Secretaria de Saúde e UnB, as oficinas de trabalho visam criar um Plano Operativo Distrital e pôr em prática diretrizes no DF. Indivíduos pretos e pardos têm menos acesso a serviços de saúde do que pessoas brancas em geral, segundo indicadores.
A cada ano, o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20), configura uma oportunidade de se pôr na balança a situação da população brasileira em geral, e de refletir sobre como questões relativas à cor da pele ou a outros atributos fenotípicos impactam o acesso a direitos básicos. A desigualdade racial no Brasil repercute em inúmeras camadas da vida social no país e o acesso à saúde não é exceção à regra. O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS) aponta que pessoas pretas e pardas têm menos acesso a serviços de saúde do que a população branca em geral. As mulheres negras foram as mais vitimadas pela covid-19 no Brasil, e as taxas de mortalidade materna e infantil são historicamente maiores nesse grupo.