Hoje (6), Museu Paraense Emílio Goeldi completa 155 anos

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Unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações é pioneira nos estudos científicos dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia.

Nesta quarta-feira (6) o Museu Paraense Emílio Goeldi, unidade de pesquisa do MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, completa 155 anos. A instituição é pioneira nos estudos científicos dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na divulgação de conhecimento, organização e manutenção de acervos de referência mundial relacionados à região. Investiga a Floresta Amazônica aglutinando dados das ciências humanas, biológicas, sociais e da terra.

É um dos mais antigos, maiores e populares museus brasileiros, e estimula a apreciação, apropriação e uso do conhecimento científico.

A instituição de pesquisa foi fundada em 1866 na cidade de Belém (PA), onde mantém seu campus de pesquisa e o primeiro parque zoobotânico do país. O Museu Goeldi também conta com uma estação científica localizada na Floresta Nacional de Caxiuanã, no Marajó (PA), que funciona como um laboratório avançado sobre o funcionamento das florestas tropicais.

Dentre suas atribuições o Goeldi coordena o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (MT), a Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental e o Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental.

Lidera investigações sobre a biodiversidade amazônica e, apenas no século 21, junto com seus parceiros, já apresentou quase 600 novas espécies da fauna, flora e fungos. Suas pesquisas são sustentadas e alimentam 19 coleções científicas principais, que se subdividem em mais de 40 sub-coleções, integradas por mais de 4,5 milhões de itens tombados, entre os quais se destacam ícones da cultura nacional.

Atualmente, oferta para a comunidade sete cursos de pós-graduação, sendo cinco em parceria, que contam com o apoio das coleções científicas, bibliográficas, documentais e de laboratórios, como o de Microscopia Eletrônica de Varredura, Química Analítica, Biologia Molecular, Arqueologia Amazônica e Análise e Documentação Linguística.

A instituição preparou uma série de atividades para celebrar a data.

Confira aqui todas as atividades.

Fonte: MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação).