Milena Câmara – Presidente do PP Mulher DF.
Sou Milena Câmara, presidente do PP Mulher no Distrito Federal, e minha atuação política é pautada em dados, estratégias e soluções reais para um problema crônico da nossa sociedade: a violência contra a mulher.
O Brasil ocupa o triste 5º lugar no ranking mundial de feminicídios. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1 em cada 4 mulheres acima de 16 anos sofreu algum tipo de violência no último ano. No DF, somente em 2024, até o mês de março, mais de 12 mil ocorrências de violência doméstica foram registradas, e 40 casos de feminicídio tentado ou consumado já movimentaram o sistema judiciário local.
Esses números não são estatísticas frias são vidas, são mães, filhas, profissionais, mulheres que tiveram sua dignidade violada. Por isso, toda política pública eficaz precisa sair do discurso simbólico e se traduzir em três pilares fundamentais: prevenção, proteção e punição.
1. Prevenção:
Trabalhamos no fortalecimento de políticas de educação para igualdade de gênero, programas de capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade, estímulo ao empreendedorismo feminino e apoio psicológico preventivo, com ações educativas em escolas e comunidades. A mulher empoderada e economicamente independente tem mais condições de romper ciclos de violência.
2. Proteção:
Como presidente do PP Mulher DF, defendo o aumento da rede de Casas da Mulher Brasileira, com atendimento multidisciplinar às vítimas. Defendo também o fortalecimento da Patrulha Maria da Penha, ampliação do número de delegacias especializadas e a integração dos sistemas de saúde, segurança e justiça para atendimento imediato e humanizado.
3. Punição:
A impunidade ainda é uma das maiores aliadas da violência. É preciso rigor e agilidade nos processos de denúncia, investigação e julgamento. A lei Maria da Penha é uma conquista, mas precisa ser constantemente atualizada e fortalecida. Também é urgente investir em capacitação técnica para agentes públicos que lidam diretamente com as vítimas.
Não podemos fazer política de vitrine. Temos que fazer política de resultado. Com planejamento, estratégia, técnica e sensibilidade.
Enquanto houver uma mulher sofrendo violência, sendo subjugada ou impedida de exercer plenamente sua cidadania, haverá uma razão para continuar.
Meu compromisso não é apenas com o presente. É com o futuro das próximas gerações de mulheres que vão viver em um país mais justo e seguro.
Fonte: Blog Olhar Digital.