Por Demis Viana – Mundo Secreto
Em tempos de incertezas e transformações globais, as reflexões espirituais ganham novo fôlego e relevância. Entre elas, o Princípio do Namaste, amplamente estudado pelo pesquisador e escritor David Wilcock, emerge como uma filosofia que une espiritualidade, ciência e geometria sagrada para explicar a natureza da consciência e da criação.
Namaste: a reverência ao divino no outro
O termo Namaste, originário do sânscrito e da tradição hindu, significa literalmente “Eu me curvo a você”. Mas seu sentido transcende a saudação. Em essência, representa o reconhecimento de que há uma centelha divina em cada ser humano “a luz em mim honra a luz em você”.
Segundo Wilcock, essa percepção de unidade é a base para um estado de consciência mais elevado, no qual o perdão, a gratidão e o amor incondicional se tornam forças transformadoras.
Gratidão e perdão: os motores da evolução espiritual
O Princípio do Namaste, explica Wilcock, é uma prática que começa pela positividade e pela gratidão. Mesmo em momentos de dor ou adversidade, o ato de agradecer gera uma vibração que harmoniza o corpo e o espírito, criando um “escudo de proteção energética” contra influências negativas.
Em paralelo, o perdão é descrito como o “freio do karma” um mecanismo espiritual que interrompe a continuidade de ciclos destrutivos. Quando alguém perdoa, compreende e aceita, aciona a Lei do Uno princípio que sustenta que tudo no universo é interligado e essencialmente perfeito.
A Geometria do Universo e a Energia Inteligente
David Wilcock relaciona o conceito de Namaste à ideia de que o universo possui uma estrutura geométrica sagrada. Baseado em estudos que unem espiritualidade e física quântica, ele descreve o cosmos como um campo de “energia inteligente”, formado por padrões geométricos que sustentam toda a existência.
Pesquisas como as de Nima Arkani-Hamed e Yaroslav Trunka (2013) apontam para a existência de uma forma geométrica primordial o Grassmannian positivo ou Amplitude da qual o espaço e o tempo emergem. Curiosamente, essa estrutura lembra a Estrela de Davi, símbolo ancestral associado à harmonia cósmica e ao equilíbrio entre as forças.
Som, pensamento e a criação da realidade
Wilcock também cita os experimentos do médico suíço Hans Jenny, que, por meio da Cimática, demonstrou como as ondas sonoras podem formar padrões geométricos visíveis em líquidos e partículas.
De maneira similar, o som da voz humana e até os pensamentos possuem vibrações capazes de moldar a realidade.
A neurociência moderna, por meio do projeto Blue Brain, confirma que o cérebro humano funciona com base em estruturas geométricas multidimensionais. Cada pensamento cria padrões complexos, comparáveis a castelos de areia que se formam e se desfazem em 11 dimensões.
Para Wilcock, isso comprova que a mente humana é um instrumento geométrico de criação. Quando o indivíduo mantém pensamentos e palavras positivas, cria formas harmônicas que afetam seu corpo, seu DNA e o ambiente ao redor.
A Geometria da Alma e o poder da consciência amorosa
Tanto nas mandalas hindus quanto na Estrela de Davi, a geometria sagrada expressa o mesmo princípio universal: a forma tetraédrica da criação símbolo da união entre o espiritual e o material.
Wilcock defende que a consciência, ao reconhecer essa unidade e operar em frequência de amor e perdão, alcança coerência geométrica. Esse estado, diz ele, tem poder de cura e pode literalmente reprogramar a estrutura genética e espiritual do ser humano.
Um novo ciclo planetário
Nas recentes transmissões de David Wilcock, há também uma perspectiva profética: ele afirma que estamos entrando em uma fase decisiva de transição planetária, conduzida por uma “Aliança de Luz” que estaria atuando nos bastidores para promover a libertação da humanidade.
Segundo ele, os chamados “eventos assustadores” são apenas “eventos de susto” testes espirituais e políticos que antecedem uma grande revelação de verdade e consciência.
Conclusão
O Princípio do Namaste, reinterpretado por David Wilcock, propõe uma revolução silenciosa: a cura começa dentro de cada um, pela compreensão de que somos geometrias vivas de energia inteligente.
Ao cultivar a gratidão, o perdão e o amor, o ser humano não apenas transforma a si mesmo, mas também participa ativamente da reconstrução espiritual e vibracional do planeta.
“Não há desarmonia, não há imperfeição. Tudo é completo, inteiro e perfeito.”
— Lei do Uno
Fonte: Demis Viana “Mundo Secreto”