O deputado federal eleito, e presidente do MDB do Distrito Federal, Rafael Prudente, disse que o seu partido, no campo nacional, deverá adortar uma postura colaborativa com o futuro governo federal.
Ele afirmou ainda que os deputados e deputadas eleitos, pela federação PT/PV/PCdoB, no DF, devem ajudar na interlocução entre o governador Ibaneis Rocha(MDB), e o presidente Lula.
Rafael Prudente disse ao RadarDF, que, historicamente, todos os chefes do Poder Executivo local, buscaram manter boa relação com o Palácio do Planalto, independente quem fosse o presidente, e que não será diferente a postura do governador reeleito Ibaneis Rocha, do seu partido.
Para o dirigente do MDB do DF, não há espaço, neste momento, para disputas políticas por parte de alguns que ainda não caíram em si, que a campanha eleitoral acabou; que o povo do DF reelegeu Ibaneis, no primeiro turno, e que Lula foi eleito presidente da República.
“A campanha já acabou e creio que o MDB terá uma boa relação com o governo federal como sempre teve nos governos do PT. Creio ainda que os deputados e deputadas eleitos pelo PT/PV/PCdoB do DF, podem nos ajudar nesta interlocução, visto que sempre tiveram uma postura colaborativa”.
Prudente, que vai estrear na Câmara Federal, após passar por dois mandatos de deputado distrital e presidente da Câmara Legislativa, pontuou que, necessariamente, o presidente Lula terá que fazer alianças com partidos e parlamentares que não estiveram com ele na campanha, e disse que o novo Congresso, tem formação majoritária com aliados do presidente Jair Bolsonaro(PL).
O que diz Rafael Prudente vai ao encontro dos movimentos feitos pelo presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, que na última quarta-feira (10), começou a consultar lideranças do partido para saber se a sigla integrará o governo de transição de Lula.
Que ninguém duvide que o MDB, a quinta maior bancada na Câmara, com 45 deputados, ocupe espaços importantes na Esplanada dos Ministérios.
Também que ninguém duvide que o partido estar disposto a lançar candidatura própria, para a presidência da Câmara, caso o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, fique neutro na disputa.
O MDB vai para a briga contra a reeleição do atual presidente da Casa, Arthur Lila(PP).
Dito isto, de nada adianta o barulho paroquial, feito por aqueles que se esqueceram de descer do palanque do embate eleitoral no DF. Viu, Grass!
A relação política e institucional do governador emedebista Ibaneis Rocha, com o governo Lula, será no mesmo moldes que teve com o governo Bolsonaro: em cima da ajuda mútua e da cordialidade.
