Saúde Prisional traça estratégias para evitar o consumo de tabaco dentro das unidades prisionais

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Com o objetivo de ter um ambiente livre do fumo dentro das unidades prisionais do Distrito Federal, a Gerência de Saúde do Sistema Prisional em parceria com a Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde (GVDANT) tem realizado diversas ações de controle do tabagismo no Sistema Prisional desde 2017.

De acordo com Simone Kathia de Souza, gerente de Saúde no Sistema Prisional, o trabalho dentro das unidades prisionais foi intenso, e vários desafios foram superados. Foram utilizadas as seguintes estratégias: levantamento epidemiológico e aplicação do teste de Fagerstrom; capacitações aos trabalhadores do Sistema Prisional com elaboração de Procedimento Operacional Padrão (POP) em cada equipe prisional.

Além disso, manejo de grupos de controle do tabagismo com protocolo adaptado ao sistema prisional; seminários intersetoriais com periodicidade anual; redução gradual de venda dos cigarros e separação de alas livre de tabaco; e atividade educativa com visitantes do sistema prisional.

Com a pandemia foi necessário interromper as reuniões presenciais, porém a equipe técnica do tabagismo brilhantemente manteve o apoio alertando sobre os riscos de agravamento da doença em tabagistas, e o risco de contaminação por compartilhamento de cigarros entre os internos.

“O empenho da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) e dos diretores das Unidades Prisionais merecem ser reconhecidos nesta empreitada de retirada gradual de cigarros no Sistema Prisional, iniciado na Penitenciária do Distrito Federal I (PDFI), que foi a primeira unidade prisional do DF a conquistar o ambiente livre de fumo em janeiro de 2020”, afirma.

Segundo Simone, é necessário comemorar a conquista do encerramento da comercialização ou entrada de quaisquer tipos de produtos fumígenos nas unidades prisionais do DF.

Abordagem

A abordagem do fumante para a cessação de fumar segue um protocolo validado pela Portaria nº 761 de 21/06/16 do Ministério da Saúde, que por sua vez baseou-se em estudos científicos internacionais.

Fonte : JURANA LOPES, DA AGÊNCIA SAÚDE-DF.