“Vários programas são criados com base nos dados levantados pelas pastas. Anteriormente, era necessário solicitar acesso para as pastas, o que demanda tempo. Agora, será diferente. Está tudo ali, compactado, em um só lugar, em números e gráficos. É um portal onde se encontrará orientações que auxiliam na identificação de todo e qualquer tipo de agressão contra a mulher, e inclusive, a situação de discriminação em outras áreas”, frisa a secretária da Mulher.
Visando novas colaborações
Segundo Éricka Filippelli, o Observatório da Mulher será lançado com as primeiras parcerias entre as secretarias do GDF. O objetivo é incluir outros órgãos, uma vez que “o combate à violência doméstica precisa de uma série de ações, em diversas esferas, para que as vítimas sejam realmente contempladas. Quanto mais completo os dados, mais informações teremos para buscar meios de ajudar essas mulheres.”
Nessa perspectiva, a pasta busca um acordo de colaboração com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que é responsável pelo programa “Maria da Penha vai à escola: educar para prevenir e coibir a violência contra a mulher” — que visa promover e divulgar a Lei Maria da Penha nas escolas públicas. O projeto conta com parcerias do Ministério Público (MPDFT), das secretarias da Mulher, da Educação, da Segurança Pública, do Trabalho, do Desenvolvimento Social, de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, além da PCDF, PMDF, Defensoria Pública do Distrito Federal, OAB/DF, UnB e UniCeub.
“Queremos expandir o projeto para além das políticas realizadas pelo Executivo. É importante vermos como é o cuidado com as mulheres dentro do Judiciário. É muito importante trazermos mais parceiros, buscando esses acordos de cooperação. E, sem dúvida, o Judiciário é extremamente importante no combate à violência contra a mulher”, finaliza a secretária da Mulher, Éricka Filippelli.