Kíssila Goudard, de 32 anos, foi golpeada pelo menos oito vezes no abdômen e tórax pelo companheiro. O caso ocorreu no Rio de Janeiro.
Kíssila Goudard, de 32 anos, foi morta a facadas nesta segunda-feira (15/3) pelo companheiro Guilherme Maciel, de 35 anos. A mulher ainda tentou lutar pela vida pulando do veículo em que estava com seu algoz. O caso ocorreu em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense (RJ). As informações são do jornal O Dia.
Segundo o delegado Ronaldo Andrade Cavalcante, titular da 134ª DP (Campos), a vítima foi golpeada pelo menos oito vezes no abdômen e no tórax.
A mulher chegou a ser encaminhada por uma equipe do Corpo de Bombeiros para o Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu aos ferimentos.
Guilherme foi preso em flagrante em um matagal próximo de onde aconteceu o crime. No local, o carro em que o casal estava foi encontrado carbonizado.
Pena média no DF a condenados por feminicídio é de 21 anos de prisão
Até o momento, a motivação do crime não foi esclarecida. Guilherme será ouvido nos próximos dias e poderá responder pelo crime de feminicídio.
O delegado disse que a prisão só foi possível porque antes de morrer, a vítima conseguiu falar para os socorristas que o autor do crime teria sido seu companheiro, com quem era casada há três meses. Kíssila deixa três filhos do casamento anterior.
Repudiamos a sua selvageria:
” Perseguição e morte intencional, não a nada que não esteja intencionado no mundo quando um homem vem a agredir uma mulher “, seria normal após uma discussão o homem pegar uma faca ou arma e levar junto a ele após ter discutido com a mulher? Ela ali, fragilizada chorando e ele se alimentando e crescendo pelo poder da fala, do sou HOMEM INVENCÍVEL e que ele ali é o que manda, que assusta, que bate e que VAI MATAR.
Segundo pesquisas, quando a mulher registra a primeira ocorrência na delegacia, ela já foi vítima de no mínimo três violências anteriores provocadas pelo parceiro.
“Não é ‘só’ uma injúria, ‘só’ uma lesão corporal leve, ‘só’ uma ameaça. Não é ‘só’. A mulher não pede ajuda à toa, esse é um pedido de socorro”.
É comum que mulheres agredidas por companheiros se sintam sozinhas e normalizem as violências cotidianas. Muitas vezes, elas apostam que ele vai melhorar, que as agressões e brigas vão cessar, e acabam subestimando o perigo que correm. O silêncio delas aliado ao machismo deles faz com que o ciclo de violência avance.
#DENUNCIE 180. SE ELE COMEÇOU ” ELE NÃO VAI PARAR, ATÉ VOCÊ MORRER “.
Fonte: Blog Olhar Digital & Metropoles.