COLUNA – DANI SALOMÃO | Mulher, um grito de socorro em convívio com o seu algoz

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Uma triste realidade na capital federal e em nosso Brasil. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificou o homem que mantinha a companheira em cárcere privado, em Planaltina. A mulher possui apenas 27 anos, em um momento de desespero ao se deslocar ao Banco ela enxergou uma oportunidade e logo pediu socorro ao bancário que à atendia naquele momento quando ali estava a sacar os seus benefícios em uma agência, em Sobradinho, o caso ocorreu nesta semana terça-feira (2/3).

Aterrorizada, a vítima chegou a se mudar para o Piauí com medo de ser espancada pelo agressor novamente, ela permaneceu por 2 anos. Mas, contudo ao passar do tempo ela voltou para o DF e perdoou o companheiro.

O caso passou a ser apurado pela 16ª DP (Planaltina) e pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) após a mulher entregar bilhetes para o funcionário do banco onde estava. Neles, a vítima alertava sobre a situação e informava o endereço onde residia.

Durante a apuração, os investigadores identificaram que, em 2019, a mulher chegou a registrar ocorrência contra o agressor. Aterrorizada, a vítima se mudou para o Piauí, onde ficou escondida. Contudo, voltou para o DF, perdoou o companheiro e retirou as medidas protetivas.

Homens que agridem as mulheres seguem um ciclo de violência.

 

Existe um freio? Sim, mas. Mulheres, ao perder o freio estas carretas desgovernadas não vão parar justamente por ser vocês na frente delas. O ciclo dos agressores, primeiro eles xingam, depois batem e, supostamente se arrependem. Ciclo se repete inúmeras vezes.

A violência doméstica existe em muitos lares brasileiros, mas será que dá para prevenir? Homens que agridem as mulheres seguem um ciclo de violência, composto por três fases:

– Na primeira, surgem as agressões verbais, xingamentos, crises de ciúmes e destruição de objetos;

– Depois vem a explosão da violência, quando a tensão entre o casal atinge o ponto máximo e acontecem os ataques físicos;

– Na terceira fase, o agressor demonstra arrependimento e medo de perder a companheira. Ele tenta fazer de tudo para agradar a vítima, que muitas vezes, acaba fazendo as pazes, acreditando que as agressões não vão se repetir.

RELATO ANÔNIMO:

Isso aconteceu com uma auxiliar de limpeza, que não quis se identificar. “ Eu acreditei por amar, eu sempre achava que não ia ter outra vez, que ele não ia chegar a esse ponto novamente por ele ter se arrependido ali entre uma raiva que eu não compreendia e o choro demonstrava sentimento de culpa me suplicando não o denunciar ”, conta.

Em três meses de relacionamento, eu apanhei 7 vezes. “ Com socos, pontapés, tapa, chingamentos ” eu ali apanhava e me sentia um ser humano pequeno uma mulher sem luz. A última surra foi a mais agressiva. “Ele me agrediu com uma barra de ferro e abriu minha cabeça eu quase chegando a óbito.”

Mulheres sejam fortes, não se deixem enganar, quem não quer viver de arrependimentos não pode chegar a errar de tal forma tão cruel contra você a pessoa que muitos deles dizem AMAR.

O crescimento no número de mulheres que denunciam a violência está ligado a uma mudança de comportamento. Mais brasileiras estão procurando a polícia quando começam a sofrer ataques verbais e ameaças. Na primeira fase, a vítima já tem direito a uma rede de apoio, com psicólogos e assistentes sociais. Além disso, algumas medidas podem ser tomadas, como afastar o agressor do lar.

Fonte: Blog Olhar Digital ( DANI SALOMÃO) VERDADES COM OPINIÃO.