Distrito Federal: Aumenta procura do empresariado por financiamentos do FCO

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Contratações gerais a partir de operações formalizadas somaram R$ 297 milhões no período.

Em seis meses, 131 novos projetos de empreendimento foram analisados pelo Cofap, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Econômico do DF.

O relatório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico sobre o primeiro semestre de 2020 da Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco) detectou um elevado interesse do empresariado, de todos os portes, em novos financiamentos com recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). De janeiro a junho foram analisadas e aprovadas 131 cartas-consulta – foram 39 no mesmo período do ano passado – e liberados R$ 246 milhões em financiamento para empreendimentos no DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).

Os projetos são analisados pelo Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap), coordenado pela SDE. Além de taxa de juros subsidiadas – de 5 a 10% ao ano, os prazos para pagamento são de até 20 anos para incentivar ampliação ou criação de novos negócios.

O valor mínimo por contrato previsto em lei é de R$ 1 milhão. As operações são sujeitas a aprovação do Banco do Brasil ou Banco Regional de Brasília (BRB). O colegiado do Cofap é formado onze representantes das secretarias de Agricultura, Ciência e Tecnologia, Fibra, Fecomércio e Câmara dos Dirigentes Lojistas.

Em audiência pública na Câmara Distrital na data de 11/03/2020 convocada pelo deputado Eduardo Pedrosa, a mesma contou com a presença de representantes da Companhia Energética de Brasília (CEB), BRB, Secretaria de Agricultura e da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

*Imagem arquivo: A audiência pública na Câmara Distrital, convocada pelo deputado Eduardo Pedrosa. Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).

O resultado sempre vem quando se está diante do melhor para a população. O comércio, a indústria capacita e demonstram força econômica em nosso país, junto a ela vem a dignidade em acréscimo para muitas pessoas que necessitam da geração de emprego para manterem suas famílias. Diz Eduardo Pedrosa.

Neste período de cuidados com a saúde pelo Novo Coronavirus, Considerando as contratações gerais, já foram formalizadas operações no montante de R$ 297 milhões a partir de recursos do FCO. Isto representa, em apenas seis meses, a contratação de mais de 70% de todo o financiamento do FCO verificado em 2019.

“Temos a convicção na retomada da economia no DF e Entorno. E esses números provam que estamos no caminho certo. Apesar dos impactos da pandemia, temos apoiado os empresários e estamos priorizando não só a manutenção, mas também a geração de emprego e renda, além de um cuidado especial com a nossa arrecadação”, observa o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Pereira Filho.

“Em consulta ao Caderno de Informações Gerenciais disponibilizado pela Sudeco, verificamos que, considerando as contratações gerais, o montante contratado foi de R$ 359,5 milhões, em operações com recursos do FCO”, acrescenta José Eduardo.

Ainda no âmbito da FCO, o governo também disponibiliza linha de crédito de R$ 1 bilhão para ajudar na retomada da economia. Isso foi possível porque houve o reconhecimento, por parte do Ministério do Desenvolvimento Regional, da situação de calamidade pública provocada pela pandemia no DF.

Trata-se de mais uma oportunidade para que as micro e pequenas empresas busquem o Banco do Brasil, o Banco de Brasília (BRB) e o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob). Por meio dessas instituições financeiras elas podem acessar a linha de crédito criada pela Resolução 4.798, formalizada em 6 de abril de 2020 pelo Banco Central.

Fonte: Agência Brasília/Secretaria de Desenvolvimento Econômico/Blog Olhar Digital.