Produção cirúrgica na rede pública em 2020 é a segunda maior em onze anos

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Dados de janeiro a setembro deste ano, com 48.884 procedimentos, só não superam o mesmo período de 2019.

As cirurgias eletivas foram retomadas nas especialidades ginecológicas, urológicas e vasculares nos hospitais que compõem a rede pública

A Secretaria de Saúde conseguiu atingir, de janeiro a setembro de 2020, a segunda melhor marca de cirurgias realizadas em onze anos. Foram 48.884 procedimentos. E isso mesmo com a pandemia de Covid-19. Os números só não superam a produção cirúrgica do mesmo período de 2019, quando foram feitas 51.673. Para efeitos de comparação, de janeiro a setembro de 2018, foram 47.469 cirurgias feitas na Rede Pública de Saúde do Distrito Federal.

“Apesar de termos a Covid-19, e suspendido as cirurgias eletivas desde 29 de junho, conseguimos fazer 5.427 cirurgias mensais este ano”, destaca o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez. Para ele, são “dados históricos que marcam o compromisso da atual gestão em oferecer saúde de qualidade para toda a população”.

As cirurgias eletivas foram retomadas nas especialidades ginecológicas, urológicas e vasculares nos hospitais que compõem a rede pública. Em outubro, os procedimentos oftalmológicos voltaram a ser feitos nos hospitais de Base, do Gama e de Taguatinga. Desde a suspensão, no entanto, os procedimentos cardíacos, oncológicos, transplantes e judicializados não deixaram de ser feitos.

Permanecem suspensas as cirurgias de outras especialidades. Aos poucos, a rede pública irá retomar o atendimento em todas as especialidades ofertadas no Sistema Único de Saúde. A volta ocorre de forma gradual e com a segurança necessária tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, conforme previsto no Plano de Contingência do Distrito Federal.

Permanecem suspensas as cirurgias de outras especialidades. Aos poucos, a rede pública irá retomar o atendimento em todas as especialidades ofertadas no Sistema Único de Saúde. A volta ocorre de forma gradual e com a segurança necessária tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde, conforme previsto no Plano de Contingência do Distrito Federal.

Forças-tarefas

Mesmo com a pandemia, alguns hospitais conseguiram aumentar a produção cirúrgica em 2020. O Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por exemplo, fez, entre janeiro e setembro deste ano, 280 cirurgias gineco-oncológicas. Foram cem procedimentos a mais que no mesmo período de 2019, um crescimento de 56% na produção de cirurgias da unidade.

Entre os dias 2 e 5 de novembro, o HRT realizou uma força-tarefa de cirurgias ortopédicas que beneficiou 44 pacientes que estavam internados na unidade.

Também foram feitos no HRT os mutirões de cirurgias da campanha Outubro Rosa, que beneficiou 40 mulheres. Na campanha Novembro Azul, foram 21 pacientes operados. A unidade já fez mais de 120 cirurgias urológicas neste ano.

Outra unidade que aumentou a produção cirúrgica em 2020 foi o Hospital Regional de Ceilândia. Uma força-tarefa realizada em outubro resultou em 196 cirurgias ortopédicas, representando um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram realizadas 162 cirurgias desse tipo.

O HRC possui um centro de trauma que absorve toda a demanda de Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, que integram a Região de Saúde Oeste, além de atender outras cidades do Entorno.

Ainda em outubro, o HRC fez um total de 318 cirurgias, entre ortopédicas, ginecológicas e de cirurgia geral.

Fonte: Agência Brasília  / Secretaria de Saúde.