Coluna – Dani Salomão| Aprendendo para incluir. Como chamar uma pessoa com deficiência?

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Deficiente ou os deficientes, como chamar uma pessoa que tem deficiência? Pelo nome. Parece pegadinha, mas não é.

Por: Dani Salomão.

Isso é tão importante que esperamos que você leia e divulgue essa post para o maior número de pessoas pois é assim que acabaremos com um preconceito que só precisa de informação para ser resolvido.

Arthur tem uma ou possui uma deficiência.
Ana têm problemas auditivos.
Pedro tem danos e problemas cognitivos.
Regina tem Nanismo.
José tem Síndrome de Down.
Laura tem deficiência intelectual.
Paulo possui uma deficiência visual de 50%.
Beltrano é deficiente pois tem uma limitação física e por ai vai.

*Imagem meramente ilustrada.

Mas, você já parou um pouco e pensou que todos eles possuem uma coisa em comum? O que seria? Eles são seres humanos. O deficiente é uma pessoas assim como você ou eu, logo, nós deveríamos tratá-lo como tal, mas não é o que acontece.

É importante saber que eles sabem aquilo que têm e qual a deficiência existente bem como suas limitações, e, em muitos casos, o maior problema é você. Meio duro não? Entenda um pouco.

O deficiente é uma pessoa como você ou eu.

Todos temos necessidades específicas, alguns mais visíveis, outras mais complexas e outras ainda mais simples. O ser humano não é um ser perfeito e é muito difícil, para não dizer impossível, encontrar alguém que seja um modelo de perfeição idealizada.

E muitos casos essas pessoas só querem seu respeito e sua educação. Desejam ser tratadas pelo nome e ser reconhecidas por suas conquistas e seus próprios méritos pois este é um direito natural que o mundo nos oferece.

Não existe deficiência maior no mundo do que aquela que não enxergamos em nos mesmos.

Essas pessoas seguem com suas limitações, mais elas não deixam de viver, tendo em suas necessidades especiais algum motivador físico, intelectual, sensorial, mental ou múltiplos. mas, o principal limitador é a deficiência da realidade social onde todos nós somos parte desse problema. O deficiente precisa também de respeito.

Alguns estão muito bem obrigado com seu corpo, suas “limitações”, mas estão cansados de lidar com pessoas que não tem a educação inclusiva necessária pois não aprenderam e relutam em entender aquilo que desconhecem, ou mal sabem como é a vida do deficiente por simplesmente não querer enxerga-lo ali a sua frente como um fraterno ser humano como ele.

” Quando você ou eu separamos essas pessoas, saiba que ali estamos segregando e logo aumentando o destaque sobre este determinado assunto, que é muito importante. Mas, Quando simplesmente colocamos a pessoa no nosso meio, mas ainda assim as tratamos de um jeito diferente, integramos, mas não incluímos e quando, ignoramos, estamos excluindo-os estou certa? “.

Incluir é entender que embora as pessoas tenham necessidades especiais devido a sua limitação elas, na maioria das vezes, tem capacidade como qualquer pessoa, em maior ou menor gradação.

As palavras machucam. O jeito de tratar diferente, dói. Você precisa enxergar isso.

Vamos fazer um exercício? Por um instante feche os olhos e pense em algo que outra pessoa apontou de você por uma limitação e que você se incomodou e se sentiu mal.

Nesse exercício você experimenta um sentimento pequeno, mas incomodo. Agora extrapole: como você se sentiria, se outra pessoa te tratasse diferente por isso? Pense, neste momento se você fosse um deficiente.

Entendeu agora? Quando você mira em outra coisa que não é a qualidade que alguém tem e aponta ou destaca isso você está sendo inconveniente e tratando o indivíduo deficiente com grosseria. Isto não é legal.

Parte do processo de inclusão é acabar com o preconceito e com os termos pejorativos. Escute a voz da sua consciência e seja especial também fazendo a diferença no seu dia a dia.

Fonte: Pisco.online & Blog Olhar Digital .