Coluna – Dani Salomão| Existe mulheres na política? SIM. E hoje elas vem conquistando o seu espaço

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Por: Dani Salomão.

O poder da política em sua máxima representação emana do povo. Mas, o povo se divido em masculino e feminino as mulheres tendo uma grande parcela de valor em todos os espaços no mundo. ” Lugar de mulher é onde ela quiser “.

 

Nos últimos anos o Brasil é outros países  vivenciam uma progressão no debate em torno das questões femininas na política.

Algumas barreiras já foram ultrapassadas  no comparativo das últimas décadas, como o direito ao voto e o direito de serem eleitas como representantes popular. Porém, no que tange a representatividade das mulheres na política, esse debate ainda se encontra muito distante de uma desejada igualdade

Mulheres ainda possuem inúmeras dificuldades de ocupar cargos eletivos. Isso acontece devido à exclusão histórica da qual ainda existe nos dias de hoje e que reverbera, em nosso cenário de baixa representatividade feminina em um estado político não tão igualitário por assim expressar.

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O Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação de mulheres parlamentares. Isso indica que além de estarmos atrás de muitos países em relação à representatividade da mulher na política, poucos avanços têm se apresentado nas últimas décadas diante ao tema.

Igualitarismo

Diante desse quadro, percebe-se que as mulheres não têm alcançado as esferas de poder do Estado de maneira igualitária independente de já termos tido uma presidente mulher. Ainda assim as mulheres estão as margem dos processos de elaboração, ou seja, as mulheres não se encontram devidamente representadas nesse sistema político vigente como deveriam.

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Uma relação que vai de encontro a balança 

A ausência de mulheres nos cargos de poder não propícia um debate adequado em torno de questões fundamentais, como segurança pública e saúde tendo as mulheres assumindo o ranking as margens da violência no mundo, entre crianças e idosos que acompanham esta negativa.

Entende-se que através da presença de mulheres na política esta existência presencial proporcionará um maior diálogo e um pensar mais abrangente em torno de questões que se revelam relacionadas às pautas femininas.

Como exemplo, podemos mencionar o caso do decreto parlamentar que regulamenta vagões de trens e metrôs exclusivos para mulheres, implementados em virtude dos casos de assédio.

Uma deputada pensou nesta questão da segurança enquanto mulheres também usam o transporte público e, portanto, com uma necessidade de política pública diferenciada pode ser implementada a favor, e contra os abusos sexuais que ocorrem nos mesmos. Isso quer dizer que, como são as mulheres que sentem na pele determinados preconceitos ou dificuldades, são elas que devem participar assiduamente na proposição de políticas que visam contribuir para a melhoria desses cenários político em falta do agente de defesa em maior número para estas bandeiras.

Fonte: Blog Olhar Digital.