Prato Cheio: Governo do Distrito Federal paga benefício para 31.392 famílias

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Secretaria de Desenvolvimento Social creditou sexta parcela do benefício de R$ 250 para produtos alimentícios. Cartão não está habilitado para saque.

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) finalizou nesta sexta-feira (4) a recarga dos cartões do programa Prato Cheio. Essa foi a sexta parcela do benefício, paga para 31.392 famílias que se encontravam em situação de insegurança alimentar e nutricional.

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca que, atualmente, o Prato Cheio já é considerado uma referência de programa de segurança alimentar voltado às pessoas em risco social e nutricional no DF. “Concluímos o pagamento de mais de R$ 7,84 milhões para a recarga dos cartões do Prato Cheio. Já são seis meses que o benefício é pago sem interrupções. Isso mostra que toda a equipe da Sedes, como também da área econômica do governo, está comprometida em garantir os direitos das pessoas em vulnerabilidade neste momento de pandemia”, enfatiza a gestora.

6 mesesé o tempo em que o benefício é pago sem interrupções

Em maio, quando o Cartão Prato Cheio começou a ser pago, a Sedes fazia a distribuição das cestas de alimentos in natura para cerca de oito mil famílias. “Em meio a essa pandemia do coronavírus, a demanda pelo benefício de segurança alimentar aumentou de forma considerável, chegando a quase 300%. Estamos trabalhando empenhados em atender o maior número de famílias”, afirma Mayara Rocha.

O auxílio, no valor de R$ 250, garante a aquisição de alimentos às famílias atendidas pela rede de proteção social do DF, principalmente neste período de isolamento social. O cartão não está habilitado para a função saque, e só pode ser usado nos comércios de produtos alimentícios.

O auxílio garante a aquisição de alimentos às famílias atendidas pela rede de proteção social do DF, principalmente neste período de isolamento social.

Mercadinho

Moradora de Samambaia Norte, Maria de Fátima Ferreira conta que na tarde desta sexta-feira (4) já foi às compras no mercadinho que fica ao lado de sua casa. “Quando fico sabendo que o dinheiro entrou no cartão vou logo comprar uma das coisas que as crianças mais gostam, que é o achocolatado e a rosca na padaria”, conta.

A dona de casa, mãe de duas crianças de 5 e 8 anos, ainda mora com a mãe de 71 anos. Maria de Fátima também usa parte do crédito para comprar verduras e frutas. “Todo mundo aqui gosta de uma sopinha de legumes, que só conseguimos comprar com esse cartão. Os meninos também aprenderam a comer salada; comem alface, tomate, abobrinha, e tem também a laranja e banana que eles pedem”, disse, mas lembrando que é preciso pesquisar os preços para fazer o dinheiro render.

Novos beneficiários

A equipe técnica da Sedes vem trabalhando em propostas para ampliar a concessão do auxílio, definindo formas de priorizar as famílias beneficiárias que sejam monoparentais, chefiadas por mulheres, com crianças de zero a seis anos; famílias com pessoas com deficiência; famílias com pessoas idosas; e pessoas em situação de rua. “É preciso entender que o Cartão Prato Cheio não é um benefício de transferência de renda, ele tem caráter emergencial, previsto na legislação da política de assistência social, voltado para atender necessidades momentâneas de insegurança alimentar”, explica a secretária.

Serviço

As pessoas podem tirar suas dúvidas sobre os serviços, programas e benefícios socioassistenciais do DF pelo Whatsapp, no número (61) 99451-2943. A linha recebe ligações telefônicas, mas está disponível para o cidadão enviar mensagens.

Fonte: Agência Brasília.