Cidade São Sebastião: Conhecendo a liderança Rogerio Morro da Cruz

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QUEM É BERNARDO ROGERIO MATA DE ARAUJO JUNIOR.

Mais conhecido como Rogério do Morro da Cruz, chegou a Brasília aos 14 anos de idade, na companhia de sua mãe, Maria Ferreira, em busca de melhores condições de vida. Ainda jovem, começou a militar na defesa de interesses sociais.

Rogério é piauiense de uma cidade chamada Porto-Pi, casado e tem cinco filhos. Morou em Planaltina por seis anos, onde concluiu o ensino médio e começou a trabalhar como ajudante de pedreiro.

Em 2000, Rogério mudou-se para a Agrovila, hoje São Sebastião. Uma cidade rodeada de condomínios e com várias oportunidades de emprego. Como residente da cidade, continuou com a mesma profissão, sempre com o sonho da casa própria.

Um período de mudança na vida de Rogério Morro da Cruz. 

Naquele período de início da cidade, Rogério conheceu uma pessoa que o ajudou significativamente: a moradora do Solar de Brasília, Dona Marliza, que cedeu os fundos de sua casa para acolher ele e sua família, onde morou por quatro anos até a conquista da casa própria no bairro do Morro da Cruz.

Quando foi morar em um barraco de alvenaria no bairro do Morro da Cruz, Rogério passou por muitas dificuldades, pois o bairro possuía apenas cercados, muita poeira e mato alto. Ele e outros moradores, cerca de 20 famílias, na época, passavam diariamente por momentos de aflições, com medo das derrubadas da Agefis.

Era constante o medo de chegar do trabalho e a casa não estar de pé e a família desalojada. Diz Rogério Morro da Cruz. 

Rogério, com sua experiência de vida, uniu forças e ajudou na criação da Associação do Morro da Cruz para exigir melhores condições de vida e direitos básicos garantidos a qualquer cidadão. Na época, Rogério participou da fundação da Associação do Morro da Cruz, e tinha o cargo de Conselheiro Fiscal; depois de algum tempo, tornou-se presidente.

Como liderança, o seu papel vem a ser muito importante. Ele Se fez presente como candidato nas eleições passadas para vaga na Câmara legislativa do Distrito.

Mostrando que possui força em sua cidade foram quase 7.000 Mil Votos conquistados de forma construtiva junto a sua comunidade.

“ Tenho orgulho de ter construído a minha história, ao longo destes anos, contribuindo com a cidade onde moro, através da Associação, que deu voz a uma comunidade, que há anos não era ouvida pela classe política. Conseguimos dar grandes contribuições em várias áreas, como, por exemplo, transporte público, infraestrutura da cidade e, também, na área rural.” Ressalta Rogério Morro da Cruz. 

E desde então Rogério vem lutando pelos direitos da comunidade participando ativamente de várias reuniões com órgãos públicos, reivindicando sempre melhorias para a cidade de São Sebastião e abraça várias ações sociais.

Alusão sobre o tema liderança e pseudo-lideranças.

Em uma comunidade, a liderança surge como uma necessidade inevitável na condução das reivindicações, discussões da comunidade e no auxilio às pessoas que fazem parte do grupo a exercerem sua cidadania de modo livre/construtivo.

Entendemos que as lideranças comunitárias atuam numa comunidade específica, buscando articular o desenvolvimento de seus componentes econômico, social, ambiental e cultural de maneira integrada/favorável à todos em almejo por mudanças. Essa liderança deve buscar compromisso com o bem estar da comunidade através da reflexão escutando sempre a quem vem representar, o mesmo deva ser humildade para avaliar as suas decisões e corrigir os seus erros quando assim existirem. Em poucas palavras: servir à comunidade e seus cidadãos com muita responsabilidade e respeito ao conjunto de pessoas que acreditam nesta liderança.

Ser líder é uma conseqüência. O líder a serviço da comunidade deve buscar harmonia, sabedoria, humildade, coerência e acima de tudo ter força para ultrapassar os obstáculos no seu dia a dia.

Pseudo-Lideranças ou “líderes” que assumem posições individuais sobre as reais necessidades da sua comunidade, pessoas estas que atuam com base em sua informação e reflexo de poder,  estas não possuem articulação e nem apoios para estabelecer uma coalizão de interesses comuns ao seu setor. Vemos com isto várias conseqüências negativas, pois além de não saberem utilizar a posição que ocupam, eles colocam a si próprios acima dos interesses coletivos que o fizeram ali, um representante. E por isso estes pseudos-líderes não conseguem perceber que o poder é inerente ao posto que ocupam. O líder não é aquele que detém “o poder”, mas quem tem o poder de agir a serviço do desenvolvimento real da  sua comunidade.”

Parabéns as lideranças que se destacam seguindo o pensamento de soma e atribuição positiva a comunidade que defender.

Fonte: Blog Olhar Digital.