Em nota, o ministério informou preparo de novas diretrizes de uso do medicamento
Segundo o texto, um documento com novas orientações para pessoas com coronavírus, principalmente aquelas com casos menos graves. O ex-ministro Nelson Teich já tinha dito que é importante dar maior atenção aos quadros iniciais da doença, a fim de evitar que o paciente precise ser transferido para unidades de terapia intensiva no futuro.
O medicamento não tem eficácia comprovada cientificamente para tratar a infecção provocada pelo novo coronavírus e, no momento, tem a prescrição liberada apenas para casos graves. A insistência do presidente Jair Bolsonaro em ampliar a prescrição do remédio foi determinante para a queda dos dois últimos ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e Nelson Teich, que pediu demissão nesta sexta.
O agora ex-ministro chegou a afirmar que o paciente deveria assinar um termo de conhecimento ao aceitar o tratamento com a medicação, que pode colaterais, entre eles arritmia.
O novo protocolo deve ser assinado pelo secretário executivo do Ministério da Saúde, general Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta interinamente com a saída do oncologista Nelson Teich.
Fonte: Metrópoles / Érica Monte negro.